LIMITES NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Abstract

O presente estudo tem por objetivo conscientizar os envolvidos com a educação sobre a importância dos limites trabalhados na infância sendo que o mesmo reflete no desenvolvimento social, afetivo e moral da criança e na formação do cidadão. Esta pesquisa está dividida em três capítulos com o propósito de levantar questões que envolvem a educação de crianças na fase da educação infantil nos âmbitos escolar, familiar e social. O primeiro capítulo refere-se à questão dos limites no âmbito familiar e propõe que os pais estejam conscientes do processo educativo de seus filhos principalmente na infância, pois é nesta fase que a criança busca referências para a formação da sua identidade por isso é papel dos pais darem início a formação ética e moral dos filhos. O presente capítulo apresenta também questões como necessidade e desejo e como é importante que pais saibam destingui-los. Ressalta também como os pais devem lidar com birras já que estas atitudes são extremamente opostas ao que o meio social deve propiciar. Resgata a questão do autoritarismo e que existem ainda hoje pais que utilizam deste artifício para educar seus filhos e por fim expõe o problema da superproteção, onde esta proteção excessiva faz com que a criança acredite que todas as pessoas servem apenas para servi-la. Por isso é importante que os pais durante todo o processo educacional dos filhos sejam conscientes de que todas as atitudes tomadas em relação ao educar devem ser coerentes de acordo com as necessidades e idade da criança. O segundo capítulo refere-se à questão da falta de limites e reflexo no âmbito escolar. Ressalta a importância da parceria inerente que deve existir entre escola e família e como isso reflete no processo educativo da criança. Levanta também a questão da dificuldade dos profissionais envolvidos com a educação em estabelecer limites e lidar com a indisciplina. O presente capítulo salienta que a estrutura familiar passou por mudanças significativas que vão do extremo autoritarismo para a extrema permissividade. Enfatiza também que tanto o ambiente escolar quanto a relação professor e aluno passou por mudanças significativas. O terceiro capítulo busca reforçar o quanto é importante que os limites sejam trabalhados na infância e que tem papel primordial na formação dos alunos seja nos âmbitos social ou afetivo. Apresenta a dificuldade dos jovens a adequar-se a limites impostos pela sociedade e que essa dificuldade pode ser resultado do processo educativo ministrado na infância. Aponta também a importância dos limites trabalhados na infância sendo que o mesmo pode refletir na vida adulta e gerar descontrole e dificuldade para lidar com o “não” que o meio social apresenta.