A INFLUÊNCIA DE EXERCÍCIOS COGNITIVOS EM PACIENTES COM PARKINSON: revisão integrativa

Abstract

A Doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente descrita na literatura, perdendo somente para a doença de Alzheimer. A perda da Dopamina nos Gânglios Basais faz com que o paciente com Parkinson apresente alteração cognitiva, fazendo com que o mesmo tenha que desempenhar funções motoras e cognitivas com uma carga maior. Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivo avaliar como os exercícios cognitivos podem influenciar no tratamento de pessoas com a doença de Parkinson, que consiste em favorecer as funções neurais e cerebrais, diminuindo os sintomas não motores da doença, que corresponde nas alterações do sono, disfunções cognitivas e problemas psicológicos, influenciando também nos sintomas motores, tais como, tremor em repouso, lentidão de movimento, rigidez muscular e as alterações de equilíbrio. O trabalho refere-se a uma revisão tipo integrativa, onde foi desenvolvida baseada em 5 artigos no período de 2007 a 2021 com as seguintes bases de dados: Lilacs; PubMed; PEdro; Scielo nos idiomas inglês e português. Os resultados obtidos foram vantajosos em relação aos exercícios cognitivos, trazendo benefícios ao executar atividades de forma independente, diminuir a velocidade de uma perda de memória, aumentando a velocidade para processar ideias e pensamentos, assim como, melhorando a organização e adiantamento de tarefas. Dessa forma, conclui que os exercícios cognitivos podem influenciar de forma positiva nas pessoas que obtém a doença de Parkinson a melhor qualidade de vida, no entanto existem poucos relatos na literatura que ressaltam essa importância.