A INCLUSÃO DOS SURDOS NAS IGREJAS CRISTÃS

Abstract

Este artigo tem por objetivo, analisar a inclusão dos surdos no ambiente religioso e levar as igrejas cristãs a refletir sobre assunto, com abordagem qualitativa por se tratar de questões, com revisão de literatura e basearam-se no processo de busca, análise e descrição de um corpo de conhecimentos. Na Grécia e em Roma os surdos não eram considerados humanos, pois falar era consequência do pensamento, eles eram privados de direitos. Na idade média foram discriminados pela igreja, mas no final desta era o trabalho para educar as crianças surdas começa a surtir efeitos. No Brasil, a educação dos surdos deu-se no Segundo Império. Em 1857, foi criado o Instituto Nacional de Educação do Surdo, utilizando de início a língua de sinais francesa mesclado com sinais já utilizados em algumas regiões do Brasil mas posteriormente, devido ao Segundo congresso Internacional de Educação de Surdos ou Congresso de Milão optou-se pela oralidade. E proibiu o uso da língua de sinais. Na década de 70 chega ao Brasil a filosofia de comunicação total e em 24 de abril de 2002, a Língua Brasileira de Sinais foi aprovada pela lei nº 10436. As igrejas seriam os ambientes mais compreensivos para receber os portadores de necessidades especiais, pois todos os cristãos deveriam compreender as diferenças, como Jesus ensinou. A igreja foi a primeira instituição a promover a educação e inclusão dos surdos, com a formação de intérpretes, e as igrejas protestantes luteranas e batistas foram as que deram mais atenção e uma execução mais forte nas missões. Portanto, foi necessário um estudo mais profundo, para descobrir o motivo pelo qual os surdos sofrem tantas dificuldades no meio cristão.