CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DE DUAS ESCOLAS ESTADUAIS DO INTERIOR PAULISTA SOBRE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E PREVENÇÃO DE GRAVIDEZ

Abstract

Pesquisa exploratória, transversal, de campo, com abordagem quali-quantitativa cujo objetivo foi identificar o perfil de estudantes de duas escolas estaduais do interior paulista, especificamente seus hábi-tos sexuais, o conhecimento prévio sobre infecções sexualmente transmissíveis, a prevenção de gravidez na adolescência e verificar se está sendo abordado o assunto com seus responsáveis e os profissionais da saúde. População composta por adolescentes e amostra com alunos do nono ano do ensino fundamental. Aplicado questionário próprio, em agosto/2019, com perguntas abertas e fechadas. Os aspectos éticos foram respeita-dos. 48 adolescentes participaram. Perfil: 26 do gênero feminino e 22 masculino, média de idade 14 anos, maioria com cor referida parda. Quanto aos hábitos sexuais, 14,5% tinham companheiro fixo, 15 (31,2%) tinham relações sexuais, que ocorreu em média aos 13 anos, dois adolescentes não usavam preservativo e três não usavam método preventivo para doenças. Nenhum adolescente relatou ter tido infecção sexualmente transmissível, gravidez ou aborto (nem a parceira). 50% achava normal adolescentes terem relações sexuais. Sobre o conhecimento: a maioria (92%) referiu saber evitar gravidez. 87,5% referiu saber sobre consequen-cias do não uso de preservativo. Nem todos tinham liberdade de tratar o assunto com os responsáveis e a minoria teve acesso à informação com profissional de saúde, entretanto, achavam que essa conversa com profissionais influenciaria nos seus habitos sexuais. É preciso discutir sobre a sexualidade não somente entre o adolescente e os responsáveis, mas com professores e profissionais de saúde, para favorecer o conhecimen-to e contribuir na diminuição dos fatores de vulnerabilidade.