FREQUÊNCIA DE SÍFILIS EM GESTANTES E CONGÊNITA EM UM MUNICÍPIO DO INTERIOR PAULISTA NO ANO DE 2017

Abstract

A sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum e que quando afeta a gestante pode causar má formação do feto, aborto, neurossífilis entre outros. No ano de 2017, o estado de São Paulo foi o qual mais teve casos notificados de sífilis na gestante e sífilis congênita, e a enfermagem tem como principal objetivo prevenir, diagnosticar precocemente e garantir um tratamento adequado. Diante da incidência dos casos, o presente estudo objetivou identificar o número de casos de sífilis em gestante, no ano de 2017 em um município do interior paulista, identificar o perfil sociodemográfico das gestantes e constatar se houve transmissão para o feto das respectivas gestantes. Trata-se de estudo do tipo exploratório e retrospectivo, com abordagem quantitativa. Coleta de dados realizada entre agosto e outubro de 2018, realizado nos setores de arquivo médico de uma unidade de saúde da mulher, e serviço de vigilância epidemiológica, sendo todos os aspectos éticos respeitados. A população estudada foi composta por gestantes notificadas com sífilis e recém-nascido com sífilis congênita no ano de 2017. De 472 gestantes cadastradas na unidade, 24 gestantes foram notificadas com sífilis na gestação. O perfil delas era: idade entre 16 e 42 anos, 25% tinha ensino médio completo, a maioria de cor branca, 50% dos parceiros fizeram tratamento concomitantemente, 2 casos evoluíram para sífilis congênita. O município apresentou de forma sucinta a evolução no tratamento da doença, mas ainda há falhas na adesão do tratamento ressaltando o papel importante da enfermagem no pré-natal.