FREQUÊNCIA DE TOXOPLASMOSE EM GESTANTES DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR PAULISTA, NO ANO DE 2016

Abstract

Os exames do pré-natal são de suma importância para o rastreamento sorológico, principalmente no começo da gravidez. Neste rastreamento é possível identificar os patógenos causadores das mais sérias doenças. Dentre eles, pode-se detectar o contato da gestante com o protozoário Toxoplasma gondii, que manifesta a toxoplasmose. A identificação desta doença exige profundo e renovado conhecimento do enfermeiro que presta assistência na área obstétrica, pois, as gestantes estão mais vulneráveis devido à condição da gestação. Trata-se de estudo exploratório, de campo, com abordagem quantitativa, cujos objetivos foram identificar a frequência e perfil das gestantes que adquiriram toxoplasmose durante a gestação, no ano de 2016, em um município do interior paulista. Realizado no setor de arquivo médico de uma unidade de saúde da mulher, entre março a agosto de 2017. Dentre as 310 gestantes do grupo de alto risco, oito (2,58%) adquiriram toxoplasmose. Quanto ao perfil destas gestantes: idade materna em média 22 anos, uma gestante no primeiro trimestre de gestação e sete no segundo. Todas foram submetidas a tratamento completo com Espiramicina. Das oito gestantes, uma teve óbito fetal e sete tiveram o tratamento efetivo concluído. As localizações geográficas foram zona peri-urbana (50%), zona rural (37,5%) e zona urbana (12,5%). É fundamental no pré-natal ter orientações, folders educativos, educação continuada sobre a importância da higiene das mãos, do lar e dos alimentos antes do consumo, tendo como público-alvo as gestantes e as mulheres em idade fértil, papel que deve ser exercido pelo Enfermeiro.