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Título: EXERCÍCIO RESISTIDO EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA COM SÍNDROME METABÓLICA: Revisão bibliográfica
Autores: Coelho, Larissa Camargo
Correa, Rosana César
Mello, Vânia da Silva
Palavras Chave: Mulheres. Menopausa. Obesidade. Dislipidemias. Exercício.
Data: 22-Jun-2023
Resumo: A síndrome metabólica é o conjunto de alterações no metabolismo que gera disfunções nos níveis lipídicos e glicêmicos que podem levar a cardiopatias relacionadas à deposição central de gordura e a resistência à insulina, tais como: diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, obesidade e dislipidemia. A menopausa acontece em mulheres na faixa dos 50 anos e é caracterizada pelo fim ou diminuição na secreção do hormônio estrogênio, culminando em perdas generalizadas em toda estrutura feminina. Ela é um fator de risco para o desenvolvimento da síndrome metabólica, uma vez que o hipoestrogenismo decorrente dela altera o metabolismo e propicia o surgimento de todas as suas condicionantes, que pode ser evitada a partir da adoção de hábitos de vida saudáveis, assim como os efeitos da falência ovariana minimizados e até mesmo adiados. A menor ingestão calórica e o maior gasto energético são duas medidas fundamentais na composição desse processo e neste contexto o exercício físico é o fator mais importante no gasto energético diário e no equilíbrio dos índices plasmáticos. Objetivo: Verificar os principais benefícios, indicações e efeitos fisiológicos do exercício resistido como ferramenta não farmacológica na prevenção e ou tratamento de mulheres na pós-menopausa com síndrome metabólica. Método: Trata-se de um estudo de revisão de literatura, no qual foram utilizados artigos científicos em português e inglês de revistas indexadas nos bancos de dados Bireme e Pubmed, nas bases de dados Medline, Scielo, Lilacs e PEDRo, publicados entre os anos de 2002 à 2017. A busca pelos artigos utilizados no respectivo estudo ocorreu no período de agosto de 2016 a julho de 2017. Resultados: O exercício resistido melhora o condicionamento físico, mantém a massa magra, aumenta a força e a taxa metabólica em repouso além favorecer a demanda de energia e promover a melhora na densidade mineral óssea; por isso tem sido destacado como o responsável na qualidade de vida em mulheres na pós-menopausa. Conclusão: O exercício resistido apresentou resultados mensuráveis e comprovados em todas as condicionantes tanto da síndrome metabólica quanto nos efeitos da falência ovariana, devendo, portanto, ser incorporado no contexto geral de tratamento.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/904
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